
“A contracepção masculina é uma área crítica. Não faz sentido não incluirmos todo mundo nesta discussão”, afirmou uma porta-voz do Instituto Nacional da Saúda da Criança, Jenny Sorensen, ao jornal The New York Times.
Até o momento, a maioria dos estudos desenvolvidos têm usado remédios com altas doses de progesterona ou testosterona para controlar a fertilidade, mas nem sempre essas pílulas têm mostrado resultado. Um dos remédios, porém, chamado gamendazole, mostrou resultado. Feita com base em uma pílula contra o câncer, a nova droga foi testada com sucesso em cobaias animais, e agora depende de aprovação do governo americano para ser testada em pacientes humanos.
Outro remédio, testado pelo doutor John K. Amory, da Universidade de Washington, conseguiu inibir a produção de ácido retinoico, essencial para a produção do esperma, mas ele não pode ser usado junto com bebidas alcoólicas se não pode causar graves problemas ao paciente. Debra J. Wolgemuth, da Universidade de Columbia, também testa uma droga que coiba a produção do ácido retinoico.
Além dessas, outras duas pílulas foram pensadas para evitar a ejaculação durante o orgasmo masculino. Uma delas é um remédio para hipertensão e o outro um antipsicótico, mas os pesquisadores ainda tentam reverter seus efeitos apenas para os fins contraceptivos.
Até o momento, os efeitos colaterais das pílulas masculinas têm sido os mesmos que os observados em mulheres: mudanças de humor, problemas de pele, mudanças em taxas cardíacas e de colesterol. Efeitos de longo prazo, porém, ainda são estudados.
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